domingo, 23 de maio de 2010

MOBILIDADE NO LEITO PARA HEMIPLÉGICOS

OBJETIVO:Ajudar e treinar hemiplégicos na troca postural de supino para sentado na beira do leito.INSTRUÇÕES: (Área cinza = lado plégico)1- Paciente deitado em supino, o cuidador irá abordar o paciente pelo lado plégico para facilitar o manuseio2- Dobre o joelho do lado não afetado3- Role por sobre o lado afetado, com ou sem assistência.4- Ao assumir o decúbito lateral, traga ambas as pernas para fora da cama. Use o braço do lado não afetado para empurrar o corpo para cima até alcançar a postura sentada.5- O cuidador pode oferecer auxílio ajudando o paciente a terminar o movimento de sentar-se com segurança.6- O cuidador permanece ao lado do paciente até que ele obtenha o equilíbrio necessário para se manter sentado com segurança.RESPOSTA ESPERADA:Ao final da atividade o paciente encontra-se sentado com segurança na beira da cama, com as pernas para fora e apoiadas no solo.PRECAUÇÃO:garanta movimentos sem dor tanto quanto possível. Os manuseios serão diferentes caso o paciente precise rolar por sobre o lado não afetado.


ASSISTÊNCIA PARA A TRANSFERÊNCIA DE SENTADO PARA DE PÉ



OBJETIVO: Auxiliar e treinar o paciente na transferência postural de sentado para de é de forma segura.INSTRUÇÕES: (Área cinza = lado plégico)1- Para maior segurança, o cuidador deve se posicionar próximo ao lado afetado do paciente.2- O cuidador usa as próprias pernas para bloquear a perna afetada na altura do joelho e pé do paciente para evitar que a perna escorregue ou se dobre, e assim garantir uma descarga de peso adequada sobre o lado plégico. O paciente é orientado a inclinar o tronco para frente no momento de iniciar o movimento.3- O paciente deve usar o lado sadio para ficar de pé, enquanto o cuidador ajuda elevando o quadril e/ou tronco do lado plégico4- mesmo depois de ficar de pé, o cuidador deve se manter bloqueando o membro inferior parético par evitar que se dobre.RESPOSTA ESPERADA:Ao final da atividade, o paciente deve se manter de pé com segurnaça, realizando descarga de peso sobre o lado plégico.PRECAUÇÃO:A quantidade de apoio oferecida pelo cuidador vai variar de acordo com as habilidades do paciente. Dispositivos auxiliares como andador podem ser utilizados para aumentar o grau de segurança.



ATIVIDADES PARA DESENVOLVER EQUILÍBRIO EM HEMIPLÉGICOS NA POSTURA SENTADA



OBJETIVO:Melhorar o equilíbrio de tronco e encorajar atividades de alcance de forma seguraINSTRUÇÕES: (Área cinza = lado plégico)1- Cuidador posiciona-se no lado plégico. O cuidador então ajuda o paciente a realizar descarga de peso sobre o lado afetado.2- O paciente então é orientado a alcançar objetos localizados no lado plégico, de forma a estimular a transferência e descarga de peso.3- O paciente desloca o objeto para o chão utilizando o lado não afetado, com o objetivo de melhorar o controle de tronco. Esta atividade só é recomendada para pacientes com bom equilíbrio de tronco.4- Pciente pode também inclinar-se para frente para alcançar objetos na linha média. A distância do objeto e consequentemente o grau de inclinação do tronco para frente vai depender do controle de tronco do paciente.5- Para fortalecer a extensão de tronco e gerar inclinaçãopélvica anterior, o paciente pode ser solicitado a alcançar objetos acima da cabeça.6-7 - Para rotação de tronco, o paciente é solicitado a transportar objetos de um lado para o outro. O cuidador deve posicionar-se por detrás do paciente se (e somente se) o paciente não tiver risco de cair para frente.RESPOSTA ESPERADA:O paciente vai ser capaz de manter=se sentado co segurançaPRECAUÇÃO:Garanta sempre a segurança do paciente. A quantidade de auxílio oferecida irá depender da habilidade do paciente em manter o equilíbrio.





sábado, 22 de maio de 2010

ORTOTRIPSIA


É um tratamento com aparelho que emite ondas sonoras para curar certos tipos de doenças ortopédicas nos tendões e articulações sem a intervenção cirúrgica. Em caso de tendinite calcária do ombro, doença causada pela tendência do organismo em calcificar áreas inflamadas. A enfermidade limita movimentos e torna a região dolorida.



O aparelho emite ondas sonoras que incidem na área afetada. As aplicações destroem o acúmulode cálcio e cicatrizam a infecção. As microlesões atraem novos vasos sanguíne os que trazem as células para restaurar o osso ou tendão. Três sessões, em média, são suficientes para destruir o acúmulo de cálcio ecicatrizar a lesão



ESPORÃO DE CALCÂNEO
Calosidade no calcanhar formada pelo excesso de tração na fáscia plantar (orevestimento dos músculos na base do pé).Geralmente, o problema surge em pessoasobesas que praticam atividade física sem a orientação de um especialista .


BURSITE TROCANTÉRICA

É uma alteração causada por excesso detração de músculos e fáscias (orevestimento fibroso que envolve osmúsculos) junto ao grande trocânter, umasaliência do fêmur próximo ao quadril.Asdores limitam os movimentos pélvicos.











Uso errado de notebooks pode causar danos na coluna

Segundo Crefito-SP, problemas por esforço repetitivo atingem até 80% dos usuários
21/5/2010

Hoje, no Brasil, o mercado de computadores portáteis está em ascensão: pela primeira vez serão vendidos mais notebooks que desktops, ou computadores de mesa. Mas esses pequenos e funcionais equipamentos podem trazer um sério risco à saúde, quando não usados de maneira correta. Isso porque é fácil se acomodar em qualquer lugar para utilizar o mínicomputador. E esse mau uso pode ter consequências graves e causar lesões por repetição, se o usuário não tiver cuidado. Segundo o Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de São Paulo (Crefito-SP), os problemas por esforço repetitivo - que atacam punhos, cotovelos, ombros, pescoço e coluna, atingem até 80% dos usuários. Para evitar as dores é só seguir algumas dicas importantes. Segundo o fisioterapeuta Gil Lúcio Almeida, do Crefito-SP, a posição ideal para o uso do notebook, por exemplo, é colocá-lo no colo, a uma distância que permita uma leitura confortável e ao mesmo tempo provoque a menor inclinação possível da cabeça para frente. Há também a preocupação com a posição das mãos. O ideal é manter os dedos alinhados com o punho e tentar saber localizar de forma automática a posição das letras e números no teclado. Isso evita a inclinação maior das mãos no teclado e da cabeça sobre ele. É recomendado quando o uso for prolongado, que o usuário coloque o notebook em uma mesa, e utilize o mouse. O fisioterapeuta indica trabalhar com fontes grandes ou maior zoom e, caso for transportar o equipamento, colocá-lo numa mochila. "O uso de notebooks sem a observância dos devidos cuidados posturais pode ocasionar lesões por esforços repetitivos - LER. Por isso, é necessário que, dependendo da carga horária de permanência em frente ao computador, haja alguns minutos de intervalo para um alongamento do corpo - aplicação da Ginástica Laboral", sugere a tutora do Portal Educação, Bianca de Lima.

Dor inguinal do atleta


O termo Hérnia do Esporte é utilizado para descrever uma condição clínica caracterizada pela dor em região inguinal (”virilha”), que ocorre geralmente em atletas ou pessoas que praticam esportes com frequência, mas que não se relaciona com uma verdadeira hérnia inguinal, já que não há defeito na parede abdominal desta região. Desta forma, podemos considerar que o termo “hérnia” para este quadro de dor inguinal crônica não é o mais adequado. A definição mais mais comum para este quadro é a dor inguinal unilateral persistente sem a demonstração de hérnia. No entanto, é válido descrever que em alguns casos que foram submetidos a tratamento cirúrgico devido a manutenção dos sintomas uma hérnia inguinal incipiente ou oculta foi encontrada.
A hérnia do esporte resulta de um trauma crônico e repetitivo nos músculos e tendões da região inguinal, que leva a um estiramento destas estruturas. O quadro geralmente se inicia de maneira insidiosa, sem dor aguda ou súbita na região. Os sintomas surgem em decorrência do excesso de uso da musculatura abdominal inferior. A hérnia do esporte é mais comum em homens que em mulheres, e os atletas profissionais ou de alta performance estão mais sujeitos ao risco de desenvolverem os sintomas.
O diagnóstico desta alteração dolorosa é feito em pacientes que participam de esportes de alta intensidade e que têm sintomas típicos de dor inguinal, sem evidência de hérnia ao exame físico. A dor inguinal é sempre o sintoma preponderante e é geralmente exacerbada quando há um aumento súbito da pressão intra-abdominal, como na tosse e na evacuação. O exame físico falha em detectar uma típica sensação de abaulamento inguinal quando se realiza esforço abdominal. Quanto a exames de imagem, os mais importantes são a ultrassonografia e a ressonância magnética da região, que tem por objetivo determinar se há a presença de hérnia inguinal verdadeira. Em geral, a maioria dos cirurgiões solicita exames de imagem antes de operar um paciente com hérnia do esporte.
Vários tratamentos são recomendados para o tratamento da hérnia do esporte, mas a cirurgia é o principal. O tratamento inicial consiste em repouso. Pacientes que persistem em manter as atividades físicas demorarão tempo considerável para cicatrizar qualquer lesão na região inguinal. Além disso, medicações analgésicas e antiinflamatórias podem ser eficientes. Estas manobras, no entanto, podem não ser suficientes para o tratamento a longo prazo. Tipicamente, os pacientes apresentarão recorrência dos sintomas após o reinício das atividades físicas, principalmente se não houve tempo de afastamento suficiente antes do retorno, o que é comum em atletas profissionais. A fisioterapia para fortalecimento das estruturas musculares acometidas pode ser recomendada.
Desta forma, pacientes que não apresentaram melhora com o tratamento clínico devem ser encaminhados ao cirurgião. A exploração cirúrgica e o reparo da região são os tratamentos mais recomendados para o tratamento da hérnia do esporte. O tratamento cirúrgico, assim como na hérnia inguinal verdadeira, pode ser feito por via aberta (convencional) ou laparoscópica.